Quinto a discursar no Pequeno Expediente desta terça-feira, 16, Amauri Ribeiro (UB) subiu à tribuna para comentar desdobramentos da Operação Sem Desconto, que investiga desvios em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O deputado questionou especificamente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que dispensou Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”, de depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que apura as irregularidades. O entendimento do tribunal trouxe como justificativa o direito constitucional que os cidadãos têm de não produzir provas contra si mesmos.
“O nosso país a cada dia me surpreende mais. São dois pesos e duas medidas. Quando somos nós da direita, não existe direito ao silêncio. São prisões preventivas e vão às nossas casas fazendo busca e apreensão. Quando é da esquerda, tudo pode, tudo é possível”, opinou.
Na visão de Ribeiro, “o STF desobrigou alguém que era essencial na CPMI”. Durante o discurso, ele ressaltou a diferença de tratamento entre políticos de esquerda e direita que o deputado defende existir.