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Animação, ficção e documentário levam diversidade do cinema do DF para a Mostra Brasília

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Animação, ficção e documentário levam diversidade do cinema do DF para a Mostra Brasília

Filmes que disputam prêmio da CLDF, como o longa Mil Luas (foto), também são exibidos no Complexo Cultural Planaltina, às 15 horas, e unidades do SESC: Gama e Ceilândia, às 19h45, e 504 Sul, às 11 horas do dia seguinte

Um filme de animação, dois títulos ficcionais e um documentário. A programação da Mostra Brasília – que apresenta os concorrentes ao 27º Troféu Câmara Legislativa no 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro –, nesta terça-feira (16), é um retrato da diversidade do audiovisual produzido no Distrito Federal (veja abaixo). As sessões têm entrada franca.

Na Sala Vladimir Carvalho do Cine Brasília, a exibição começa às 18 horas com o curta-metragem de animação O Bicho Que Eu Tinha Medo, dirigido por Jhonatan Luiz. De acordo com a sinopse, o filme se passa “num lugar onde máscaras escondem sorrisos e medos”. É nesse ambiente que a personagem Luana “descobre que a verdadeira magia é ser quem a gente é de verdade”.

De Gabriel Pinheiro, o curta ficcional A Brasiliense conta a história de Marie, que “vive entre o banal e o fantástico nas linhas e curvas de Brasília. Sua rotina pacata revela gestos e encontros que transformam o cotidiano em poesia, numa homenagem surreal à cidade e ao mistério que habita seus espaços”.

Já o documentário de curta-metragem O Fazedor de Mirantes, dirigido por Betânia Victor e Lucas Franzoni, acompanha a atuação do fotógrafo João Fernandes, que testemunhou a transformação na região do povoado de São Jorge (GO), originado da exploração do garimpo de cristal na década de 1940. Com a criação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, nos anos 1960, o garimpo foi proibido e o ecoturismo se tornou a principal atividade econômica. Além de registrar as mudanças, João Fernandes dedicou-se a tornar os atrativos naturais do cerrado mais acessíveis por meio da construção de mirantes.

Encerrando a programação da segunda noite da Mostra Brasília, Mil Luas é o primeiro longa-metragem de ficção de Carina Bini. No filme, aos 80 anos de idade, Chiara, mulher imigrante, mãe solo e independente, vê seu mundo ruir com a venda do restaurante que construiu ao seguir o sonho de uma vida melhor para sua filha. Entre memórias e perdas, a personagem redescobre sua força, autonomia e a liberdade de recomeçar, “provando que nunca é tarde para escolher a si mesma”.

Após a exibição, o público está convidado a participar do debate sobre os filmes que concorrem ao Troféu Câmara Legislativa, com início as 21h15, no auditório do Cine Brasília. Todos os filmes que disputam o prêmio da CLDF, também são exibidos no Complexo Cultural Planaltina, às 15 horas, e unidades do SESC: Gama e Ceilândia, às 19h45, e 504 Sul, às 11 horas do dia seguinte.
 

Mostra Brasília – 27º Troféu Câmara Legislativa

Terça-feira (16/9)

O Bicho Que Eu Tinha Medo, de Jhonatan Luiz

Animação, 9min, 2025
Classificação indicativa: livre
 

O Bicho Que Eu Tinha Medo (Foto: Divulgação)

Sobre o diretor

Jhonatan Luiz é cineasta de animação com mais de dez anos de experiência. Atuou em televisão, entretenimento, publicidade e cinema. É diretor criativo em seu estúdio independente, Anim’all Studio, e teve trabalhos premiados em festivais como Cannes, El Ojo de Iberoamérica, Anima Mundi e no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

 

A Brasiliense, de Gabriel Pinheiro 

Ficção, 1min49, 2024
Classificação indicativa: livre
 

A Brasiliense (Foto: Divulgação)

Sobre o diretor

Cineasta, fotógrafo, roteirista e educador, Gabriel Pinheiro trabalhou com marcas conhecidas do mercado criando narrativas que unem estética refinada e força popular. Domina todas as etapas da criação audiovisual, e em seus projetos diz focar em “acabamento de cinema e espontaneidade”.

 

O Fazedor de Mirantes, de Betânia Victor e Lucas Franzon

Documentário, 19 min, 2024
Classificação indicativa: livre
 

O Fazedor de Mirantes (Foto: Divulgação)

Sobre os diretores

Betânia Victor é cineasta e publicitária. Iniciou no cinema como continuísta. Seu primeiro curta foi Da utilidade dos Animais. Dirigiu os documentários Aconteceu no 42º Festival, Desbravadores de Caminhos e Vida Kalunga. É idealizadora do CineFest São Jorge na Chapada dos Veadeiros. Lucas Franzoni é diretor, diretor de fotografia e montador. Atua no audiovisual há mais de duas décadas, realizando filmes para cinema, publicidade e campanhas políticas. Conduz a Dark Lotus Films, com produções em mais de 15 países.
 

Mil Luas, de Carina Bini

Ficção, 73 min, 2025
Classificação indicativa: livre
 

Mil Luas (Foto:Divulgação)

Sobre a diretora

Carina Bini é diretora e produtora audiovisual. Seu filme é fruto de premiação do Programa de Cooperação entre Ancine, Diretoria Geral do Cinema (MIC – Itália) e Centro Experimental de Cinematografia (Roma). Seu próximo trabalho é um documentário de longa-metragem sobre o Manto Tupinambá. Há dez anos, realiza o Festival Internacional Cinema e Transcendência.



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