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Ciclo de palestras discute prevenção e diagnóstico da osteoporose nesta 4ª-feira, 16

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Em alusão ao Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, 20 de outubro, será realizado na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) ciclo de palestras com o tema “Osteoporose: Saúde Óssea para Todos e Atenção Especial à Mulher”. Os debates ocorrerão no Auditório Deputado Francisco Gedda, nesta quinta-feira, 16, das 9  às 12 horas. A iniciativa tem como objetivo informar o público em geral sobre o que é a osteoporose, como prevenir e tratar a doença, bem como destacar suas relações com a menopausa.

O evento é realizado pela Alego por meio da Secretaria de Projetos Especiais, Diretoria de Saúde e Meio Ambiente do Trabalho e Escola do Legislativo. A ação é apoiada pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), em parceria com a Associação Brasileira Ortopédica de Osteometabolismo (ABOOM), cujo palestrante Dr. Frederico Barra é presidente. No Brasil, a campanha denomina-se “Caminhe pelos seus ossos”.

Essa campanha visa a esclarecer a população de que o movimento é essencial para prevenir fraturas e manter os ossos fortes e é um hábito simples, acessível e benéfico para todas as idades. A campanha incentiva ações concretas para prevenir fraturas e melhorar o cuidado ósseo para todos, o evento se conecta a um movimento internacional de mobilização para a saúde óssea.

Palestrantes

Dr. Frederico Barra de Moraes — ortopedista, presidente da Associação Brasileira Ortopédica de Osteometabolismo (ABOOM) e professor da Faculdade de Medicina da UFG. O profissional abordará os aspectos gerais da osteoporose, tanto para homens quanto para mulheres: o que é, como prevenir a doença e as fraturas, o papel da atividade física e a suplementação na manutenção da saúde óssea.

Dra. Mariana Melo — ginecologista da Alego, especializada em menopausa, discorrerá sobre os aspectos hormonais da menopausa, alterações metabólicas, impacto sobre o tecido ósseo e estratégias para mitigar a perda de massa óssea nessa fase da vida feminina, como a terapia hormonal.

Dra. Fabiana Togisaki –  farmacêutica, bioquímica e nutricionista, especialista em saúde da Mulher 40+, climatério e menopausa. Palestra: Conexão Intestino-Osso: Estratégias Nutricionais e Suplementares na Menopausa”.

 O que é osteoporose?

A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos, tornando-os mais frágeis e aumentando o risco de fraturas. O termo vem do grego e significa “osso poroso”, justamente porque, com a doença, a estrutura interna dos ossos perde densidade e resistência. Muitas vezes, a osteoporose é chamada de “doença silenciosa”, pois geralmente não apresenta sintomas até que aconteça uma fratura, que pode surgir em situações de baixo impacto, como uma queda simples.

Os ossos estão em constante renovação. Células formam novo tecido ósseo enquanto outras reabsorvem o osso antigo. Esse equilíbrio é fundamental para manter a força do esqueleto. Porém, com a idade e principalmente após a menopausa nas mulheres, ocorre uma perda acelerada desse equilíbrio, levando à diminuição da massa óssea.

As fraturas mais comuns associadas à osteoporose ocorrem no quadril, na coluna e no punho. Elas podem comprometer a mobilidade, causar dor crônica e reduzir a qualidade de vida. Estima-se que uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima dos 50 anos sofrerão uma fratura por fragilidade óssea ao longo da vida.

Osteoporose e menopausa

A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas. Ela é chamada de “silenciosa” porque, muitas vezes, não apresenta sintomas até que aconteça a primeira fratura. Embora também atinja os homens, o risco é bem maior nas mulheres, principalmente depois da menopausa. Isso acontece porque, durante a fase reprodutiva da mulher, os hormônios — em especial o estrogênio —, ajudam a proteger os ossos, mantendo o equilíbrio entre a formação de massa óssea e sua perda natural. Com a chegada da menopausa, os ovários diminuem a produção desses hormônios e essa proteção se perde. Como consequência, a perda de massa óssea se acelera, deixando os ossos mais frágeis.

Os primeiros cinco a dez anos após a menopausa são o período de maior risco, pois é quando a perda óssea pode ser mais rápida. Mulheres que passam pela menopausa precoce, antes dos 40 anos, enfrentam ainda mais riscos, já que ficam expostas por mais tempo à falta de estrogênio. Por isso, a osteoporose é muito mais comum em mulheres nessa fase da vida.

As fraturas relacionadas à osteoporose — principalmente no quadril, punho e coluna — podem mudar profundamente a vida das pessoas, causando dor, limitação para se movimentar e até perda da independência.

A boa notícia é que existem maneiras de prevenir e tratar a doença. Uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, a prática de atividades físicas, a exposição adequada ao sol e consultas regulares para avaliar a saúde óssea são medidas fundamentais. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos ou tratamentos hormonais, sempre sob orientação médica.

Falar sobre a relação entre menopausa e osteoporose é fundamental para que mais mulheres se cuidem e tenham uma vida ativa e saudável em todas as fases.

 

 



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