Uma dessas iniciativas é o Rio IA City, implementada para atrair empresas de data centers, instalações que armazenam e processam dados computacionais. Esse é um mercado em expansão por causa da necessidade de maior espaço virtual para reunir as informações geradas por inteligência artificial. De acordo com a prefeitura, o maior da América Latina ficará na Barra Olímpica, em um terreno nas proximidades do Shopping Metropolitano. A empresa Elea Data Centers inicia ainda este ano um plano para a expansão dos serviços. A meta é abrir oito prédios entre 2027 e 2030, que poderão consumir até 1,5 gigawatts de energia. Essa energia seria suficiente para manter os dados de 180 supercomputadores semelhantes ao Santos Dumont, do governo federal, instalado em Petrópolis. A longo prazo, o complexo poderá ser expandido para o consumo para 3,2 gigawatts. Essa tecnologia impõe a necessidade de uma imensa geração de energia.