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‘Japinha do CV’: combatente do tráfico morta durante megaoperação no Rio usava roupa camuflada que pode ser encontrada na internet por R$ 150

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Identificada pelas forças de segurança do Rio como uma das principais combatentes do Comando Vermelho (CV), Penélope — também conhecida como “Japinha do CV” e “musa do crime” — foi morta durante a megaoperação das polícias Civil e Militar nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, na terça-feira. Segundo as investigações, ela usava uma roupa camuflada quando foi encontrada e atuava na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos de venda de drogas do grupo criminoso.
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De acordo com informações preliminares, a jovem teria resistido à abordagem policial e aberto fogo contra os agentes, sendo alvejada por um tiro de fuzil no rosto. O corpo dela foi encontrado próximo a um dos acessos da comunidade, vestindo roupa camuflada e colete. Imagens registradas após a operação circularam nas redes sociais.
‘Musa do crime’: jovem morta em operação no Rio era tida como uma das principais combatentes do Comando Vermelho
Reprodução
A vestimenta camuflada usada por Penélope pode ser facilmente encontrada em sites de comércio eletrônico, com preços que variam entre R$ 150 e R$ 164,65. Também é possível comprar peças avulsas, como gandola de caça e blusa camuflada por cerca de R$ 35.
Conhecida nas redes sociais como “musa do crime”, Penélope costumava publicar fotos ostentando armas de grosso calibre, fazendo poses sensuais e exibindo fuzis e equipamentos táticos. O apelido ganhou força entre integrantes do tráfico e seguidores, e ela se tornou uma figura conhecida nas comunidades dominadas pelo CV nos complexos do Alemão e da Penha. Seu perfil no Instagram acumulava pouco mais de 60 mil seguidores.
Penélope atuava na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos de venda de drogas
Reprodução
A megaoperação que resultou na morte de Penélope deixou um saldo de quatro policiais mortos e oito agentes feridos. Segundo a Polícia Civil, 60 suspeitos foram mortos — dois deles oriundos da Bahia — e quatro moradores foram atingidos. A ação, que mobilizou 2,5 mil policiais e promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), tinha como objetivo cumprir mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho, incluindo 30 criminosos de fora do Rio que estavam escondidos nas comunidades. Até o fim da tarde de quarta-feira, 81 pessoas haviam sido presas e 93 fuzis apreendidos.
De acordo com promotores do Gaeco, o foragido Doca, de 55 anos, é apontado como o principal líder do CV no Complexo da Penha e em comunidades como Gardênia Azul e César Maia, na Zona Oeste, além do Juramento, também na Zona Norte. A denúncia do Ministério Público do Rio indica ainda como lideranças da facção Pedro Paulo Guedes, o Pedro Bala; Carlos Costa Neves, o Gadernal; e Washington Cesar Braga da Silva, o Grandão.



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