Sob o lema “Nós a Favor do DF”, a senadora Leila do Vôlei tem dado sinais claros de que pretende redesenhar o tabuleiro político local
Nos últimos dias, intensificou conversas com siglas de diferentes espectros, como PSB, PSD, Avante e a federação Solidariedade/PRD, além de outras forças partidárias que orbitam o debate regional. Nada mais sintomático de um momento em que Brasília parece cansada da retórica do confronto e busca soluções práticas.
Como presidente regional do PDT-DF, Leila aposta num movimento que tenta superar as trincheiras ideológicas. Sua estratégia é simples, mas ousada: escutar todos para construir uma agenda de desenvolvimento que contemple diferentes visões. Essa postura vai na contramão da lógica desgastada do “nós contra eles”, que há anos paralisa debates importantes para o desenvolvimento do Distrito Federal.
“Chega do ‘Nós Contra Eles’, esta polarização tem atrapalhado as pautas de crescimento econômico e social em nosso Distrito Federal”, afirmou a parlamentar.
A frase sintetiza não apenas um diagnóstico, mas também uma provocação ao ambiente político: será que ainda há espaço para a construção de pontes em meio ao ruído da disputa nacional?
Leila já declarou que buscará a reeleição, e não esconde que seu desempenho parlamentar – marcado por entregas consideradas relevantes por diferentes segmentos da população – tem reforçado sua posição nas preferências eleitorais. Sua atuação dialoga com uma fatia do eleitorado que rejeita extremos e prefere resultados.
Enquanto os bastidores de 2026 se aquecem com análises, conchavos e especulações, a senadora se movimenta com uma narrativa que tenta reposicionar o debate político no DF.
A sinalização de que alianças poderão surgir independente de alinhamento ideológico indica uma aposta na pragmática do desenvolvimento, e não no fla-flu partidário.
Se o eleitorado brasiliense enxergar nesse discurso uma via possível entre o desgaste da polarização e a necessidade de resultados concretos, o lema “Nós a Favor do DF” pode deixar de ser apenas slogan para se tornar um divisor de águas.
Leila do Vôlei parece disposta a provar que construir consenso também é uma forma de fazer política — e talvez a mais necessária neste momento.
